
Uso tanto o "eu" que resolvi usar o "Ele"
Ele, que não traz o aconchego ao meu edredom,
não diz besteiras baixinho ao pé do ouvido,
não envia rosas, ou realizaquaisquer carícias.
Ele, sim, ele não tem nome ou endereço,
fuigiu da memória, da idealização.
O Ele ficou recoberto de espectativas,
que morreu sem ao menos nascer.
Perdeu cabelos, envelheceu num gostar mais que imaginário
donde não ultrapassou o lúdico.
Deixou um ressoar vazio,
e a incerteza de uma saudade...
como sentir saudade de alguém que ao menos
envolveu-me em seus braços, num abraço terno e sincero?
Mas Ele ainda está em mim, sem estar.
Ele, que chamam Amor.
Ele, que não traz o aconchego ao meu edredom,
não diz besteiras baixinho ao pé do ouvido,
não envia rosas, ou realizaquaisquer carícias.
Ele, sim, ele não tem nome ou endereço,
fuigiu da memória, da idealização.
O Ele ficou recoberto de espectativas,
que morreu sem ao menos nascer.
Perdeu cabelos, envelheceu num gostar mais que imaginário
donde não ultrapassou o lúdico.
Deixou um ressoar vazio,
e a incerteza de uma saudade...
como sentir saudade de alguém que ao menos
envolveu-me em seus braços, num abraço terno e sincero?
Mas Ele ainda está em mim, sem estar.
Ele, que chamam Amor.