Ei, cala-te!
Não percebe que ela esta concentrada, envolvida consigo, reclusa ao seu mundo particular. Tão bela caminha como o lenço desliza ao vento frio dessa metrópole.
É pequena, está frágil, é fácil perceber isso.
Ei, já pedi silêncio!
Somos expectadores, contemplamos seu espetáculo particular, o cuidado com cada pequeno gesto que rabisca pela vida a fora.
Vem, me ajuda, vou tentar chegar mais perto, quem sabe assim escuto seus devaneios ocultos e abro um buraco para transformar a cena, monólogos podem ser entediantes, ela merece que ousemos uma entrada triunfal.
Não querido, não esta ficando louco, eu também escuto... esse é o som que as lágrimas deveriam produzir se fosse permitido que escorressem para fora, mas ela é egoista demais para isso, prefere que jorrem rios internos de lágrimas e sangue.
Entendo o quão visceral é contemplar esse processo, mas metamorfoses são necessárias e doloridas, essa tem uma beleza peculiar, afinal percebemos a importância do processo, de como começa a ter propriocepção. Essa pequena conquistará o maior prêmio quanto o ato de sair da caverna saia do campo onírico.
Como sei tanto?
Confesso que são apenas apontamentos de uma menina que se esconde no superego dela, que treme e grita a cada nova cicatriz causada pelas escolhas e caminhos que enfrenta.
Bom, agora preciso cuidar da minha pequena, volte quando quiser, mas venha quietinho, deixe que o silêncio o envolva na beleza do que ainda não se inventou significado linguístico.
Não percebe que ela esta concentrada, envolvida consigo, reclusa ao seu mundo particular. Tão bela caminha como o lenço desliza ao vento frio dessa metrópole.
É pequena, está frágil, é fácil perceber isso.
Ei, já pedi silêncio!
Somos expectadores, contemplamos seu espetáculo particular, o cuidado com cada pequeno gesto que rabisca pela vida a fora.
Vem, me ajuda, vou tentar chegar mais perto, quem sabe assim escuto seus devaneios ocultos e abro um buraco para transformar a cena, monólogos podem ser entediantes, ela merece que ousemos uma entrada triunfal.
Não querido, não esta ficando louco, eu também escuto... esse é o som que as lágrimas deveriam produzir se fosse permitido que escorressem para fora, mas ela é egoista demais para isso, prefere que jorrem rios internos de lágrimas e sangue.
Entendo o quão visceral é contemplar esse processo, mas metamorfoses são necessárias e doloridas, essa tem uma beleza peculiar, afinal percebemos a importância do processo, de como começa a ter propriocepção. Essa pequena conquistará o maior prêmio quanto o ato de sair da caverna saia do campo onírico.
Como sei tanto?
Confesso que são apenas apontamentos de uma menina que se esconde no superego dela, que treme e grita a cada nova cicatriz causada pelas escolhas e caminhos que enfrenta.
Bom, agora preciso cuidar da minha pequena, volte quando quiser, mas venha quietinho, deixe que o silêncio o envolva na beleza do que ainda não se inventou significado linguístico.
Um comentário:
Filha querida. Perceba como a vida nos liga sem que nos demos conta dos porques. A energia criadora está aí, espalhada no tempo, no vento, aproxima e sintoniza os iguais. Belas e profundas poesias. Parabéns!!!Beijos. Mamy
Postar um comentário