Um momento deveras arcaico, onde comungam de reações reais, sentimentos físicos com toda sua carga emotiva - sem emoticons ou afins- para representar o que se sentem, nesse ritual de proximidade tão avesso ao cotidiano virtual que são condicionadas a viver, o estar aqui é o que importa. Com carne, osso, medos, frustrações e muita energia a ser trocada, vivida, cheirada e degustada.
Optar pelo avatar do outro ou invés de encarar de frente quem se é. Quantos "eus" criamos para agradar o outro tentando nos agradar?
Não pretendo levantar uma reflexão sobre o que é ou não real não, mas sim um olhar para si dentro de sua trajetória cotidiana, quantas pessoas você esbarra todos os dias sem ao menos olhar seu rosto, sem um "bom dia", pois seu corpo esta em um lugar e o pensamento em outro.
Gosto muito de encontros, saio sempre transbordando de experiências, de vida e sorrisos bobos, me sinto viva quando abro mão de estar em qualquer outro lugar que não ali, com as pessoas que escolhi.
Desejo um transbordar de experiências boas a todos que se permitirem estar em si.
Um comentário:
Estar onde se está deve ser um exercício diário. Um dia de cada vez. Cada dia sendo importante por si só, e não pelo que não está lá.
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